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Fundação Cultural

18/05/2018 - Diálogo Permanente promove palestra sobre a língua Yorubá

Ocorre nessa sexta-feira (18), o Diálogo Permanente “Costumes e Idiomas Yorubá Praticados nos Terreiros do Brasil”. A discussão é realizada pelo Coletivo Negro Oba Ubuntu e começa às 19h, na rua Augusto Cartelo, 159, no bairro São Cristovão (ao lado da Facthus). 

O palestrante da noite será Sidnei Leal de Oliveira, Sacerdote de Xangô e ministrante de cursos da Língua Yorubá em Osasco- SP. O Yorubá é uma língua viva de origem africana, falada no Brasil e utilizada em ritos de religiões afro-brasileiras. Babá Renato, que faz parte da organização do evento, explica que Yorubá é falada no culto no Candomblé. “Rezas e versos são feitos nessa língua. O Candomblé Ketu tem como matriz africana a Nigéria e o Daomé, onde o idioma é a língua nativa”.

O evento conta com parceria da Fundação Cultural de Uberaba, por meio da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial, e ainda tem como parceiros a Chácara Iya N’la Beata De Iyemoja, Aafin Osumare, Ile de Ogún Já, Ase Odé Omi Lode, Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
 
De acordo com a coordenadora de Políticas de Igualdade Racial, Carmen Amâncio, a Fundação Cultural de Uberaba vem apoiando a cada mês os trabalhos que vem sendo desenvolvido pelo Diálogo Permanente. “O encontro trata sobre o candomblé, que é considerado parte do patrimônio cultural, material e imaterial, do povo brasileiro, de tal maneira que está integrado na formação histórica. É necessário trabalhar a parte da cultura africana e afro-brasileira que se refere ao candomblé, para quebrar os estereótipos cristalizados no senso comum que afetam implícita e explicitamente a religião e seus adeptos”, relata Carmen.
 
O Diálogo Permanente surgiu em novembro do ano passado, no mês da Consciência Negra, e na ocasião foi realizado na Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães. O coletivo tem promovido eventos mensais desde então. As atividades desenvolvidas são variadas, são debatidos assuntos e notícias da sociedade atual, intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia, entre outros.

Uma das idealizadoras do diálogo, Ya Bia Ty Osumare, explica que todos os eventos são abertos para o público em geral. O movimento é para a sociedade “independente do credo e da posição política”, acrescenta Ya Bia.

Raiane Duarte – Estagiária de Jornalismo

Comunicação PMU/FCU 

 
 
 

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